OPORTUNIDADES! Lula aprova concursos públicos gerando 4 mil vagas em todo o país

 




A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, anunciou na sexta-feira (16), a autorização do presidente Lula para a realização de novos concursos públicos no governo federal. Serão 4.436 vagas para este ano em 20 órgãos.


O anúncio aconteceu um dia após reunião ministerial que durou 9h, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu foco na execução das medidas. Com os concursos já autorizados este ano, são ao todo 5.880 vagas abertas em 2023.


O impacto orçamentário dessas contratações será de R$ 735 milhões por ano, a contar a partir de 2024, já que os novos servidores devem assumir no final do ano.


Dweck também criticou a gestão anterior, que reduziu drasticamente o número de funcionários públicos. “O governo anterior comemorava como se fosse um avanço de gestão, quando era, na verdade, uma precarização do trabalho”.


Ela disse ainda que todos os concursos terão “preocupação especial” com cotas raciais e para pessoas com deficiência.


O vice-presidente e também ministro do Comércio e Indústria, Geraldo Alckmin, comemorou a abertura de vagas. “São concursos fundamentais para repormos nossos quadros técnicos, após quase 10 anos sem processos seletivos, reduzindo o “custo Brasil” e aumentando nossa competitividade”, disse ele nas redes sociais.


Quais as vagas serão abertas nos concursos públicos?

Veja os ministérios e órgãos contemplados:


Ministério da Agricultura: 440

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80

Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742

Ministério da Educação: 220

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50

Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160

Ministério das Relações Exteriores: 100

Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100

Agência Nacional de Mineração (ANM): 24

Ministério de Minas e Energia: 30

Analista de infraestrutura: 300

Analista em Tecnologia da Informação: 300

Auditor-Fiscal do Trabalho: 900

Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50

Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50

Ministério da Saúde: 220

Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300

Para a decisão de abertura de novas vagas, o governo afirma que levou em consideração alguns critérios:


Tempo desde o último edital de concurso público

Proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão

Proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas

Perdas identificadas com base na ocupação máxima

Análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições

Nível de impacto imediato dos serviços para a população

Importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro

Contratação entre 2023 e 2024

Com a autorização das vagas, cada órgão vai lançar os editais e definir os critérios. O processo costuma demorar cerca de meses.


“A nossa expectativa é que a gente consiga terminar os concursos ainda neste ano e tente fazer algum provimento ainda neste ano. A gente vai montar uma força-tarefa para acelerar“, disse a ministra.


Ela afirmou que a expectativa é que a maioria dos concursos sejam de nível superior e o governo deixe de contratar nível médio, já que essas áreas podem ser feitas por terceirizados ou digitalizados.


Com informações do site: FDR

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